domingo, 1 de maio de 2011

Como Encarar a Realidade Como Ela É?

Cada ser humano cria a sua própria versão da realidade e vive nela, da forma como aprendeu a viver. Quando falo como aprendeu a viver, é porque as pessoas ainda não são capazes de viver a realidade como ela é, ou seja: a maioria das pessoas consegue apenas vivenciar a realidade da forma como lhe ensinaram desde o seu nascimento até a idade em que se encontra hoje, o que para ela é visto como o único caminho possível sem haver dentro de sua visão ilusória outras  alternativas.

Devido ao materialismo, as pessoas iludidas por esse sistema idealizam e criam uma realidade alternativa, como uma fuga daquilo que elas vêem como desagradável. Esse desagradável é exatamente aquilo que as pessoas sabem que a realidade é, mas que não querem ver, e para isso fogem para coisas tolas e fúteis tais como ir ao Shopping fazer compras supérfluas, uma cerveja com os amigos para beber e esquecer da realidade da vida, ver programas de televisão que incentivam ainda mais a ilusão tais como Big Brother Brasil, novelas sem graça e que só incentivam coisas errôneas e prejudiciais, e assim criam um mundo ilusório, fantasioso para fugir aos reais problemas de sua existência humana.

Deste modo a pessoa vive em um  mundo de faz de conta, e cria uma “realidade” para “filtrar” as coisas  da realidade da vida que ela entende como  dura ou dolorosa demais para ela suportar.

O contato com a verdadeira realidade da vida no sentido materialista é frio, cruel, tão frio, que tira a pessoa de sua zona de conforto, é tudo aquilo que é contrário as fantasias da mente humana.

Uma das maiores ilusões as quais as pessoas materialistas e ateístas procuram fugir é a idéia de que existe(m) um(uns) seres supremos(Deus ou Deuses) que criaram todo o universo e todas as coisas que existem nele, e a alma imortal que é a própria pessoa, pois essas pessoas acreditam que com a morte tudo “termina”, “tudo se acaba” e que por isso elas tem de viver intensamente o agora para poder “curtir” a vida. A verdade é que os materialistas temem a morte. A idéia de “morrer”, de existir eternamente como uma alma imortal em um mundo espiritual é assustadora para elas, pois os atos errôneos contra as Leis dos Deuses serão cobrados delas na forma do Karma, e isso é, realmente, apavorante para tais pessoas materialistas. Então, elas  criam um filtro para não verem  a verdade e a realidade da vida. É uma auto-proteção de si mesmo. Então vivem uma  vida de prazeres mundanos negativos e prejudicais, materialismo, sexo promíscuo e de consumismo desenfreado. As mais imbecis idéias de fim da vida humana e de retorno ao nada à um vazio sem forma como pregam os falsos budistas do “budismo” aparecem como se fosse uma dose maciça de cocaína e de outras drogas para livrá-las da visão da eternidade da alma, do mundo espiritual e do mundo celestial para que  possam viver suas vidas materialistas, fugazes e mesquinhas.

Em vez do Mundo Celestial(A Terra Pura do Buda Shakyamuni e de Kuan Yin), ou do Paraíso, dos mundos divinos, da  imortalidade da alma em um corpo de natureza espiritual eterna e transcendental que é muito superior a este mundo de misérias e lamentações tal como a Boa Religião Búdica do Budismo Ekayana Primordial ensina, estas pessoas materialistas só vêem o nada representado pelos restos putrefatos do cadáver ou da frieza das cinzas abandonadas no crematório.

Todas as pessoas materialistas tem medo de olhar para dentro de si mesmas e verem lá algo que não desejam enxergar (a verdade de que são almas imortais, eternas).

Pessoas mentirosas, covardes, medíocres, desprovidas de beleza interior e exterior, pessoas de mente tacanha e cuja vontade é fraca, cretinos, imbecis, ridículos, pessoas de uma louca e profunda arrogância, a gigantesca distância entre o que é imaginado e o que é realmente a verdade, pessoas cuja vida são sem atrativos, mergulhada nos piores vícios e na insignificância do mais vulgar materialismo e da mundanidade.

Essas pessoas, acreditam que por serem materialistas acham que são especiais, melhores do que as outras e que os outros(os verdadeiros budistas, espiritualistas e outros que sabem que Deus(Deuses) existe(m) e que somos almas eternas e imortais) são loucos, fantasiosos, fanáticos e etc que só vêem o lado espiritual da vida e que acabam vivendo toda uma vida na ignorância trazendo problemas para si, desordem e destruição para o ambiente em que vivem, tanto isso é verdade que é só observar a destruição deste planeta em que vivemos para constatar para onde leva o ateísmo e o materialismo no final das contas.

A própria sociedade materialista em que estamos vivendo se encarrega de fazer isso aprisionando as pessoas à muletas das quais ela não necessita. São estas muletas: Diplomas, medalhas, títulos, carreira, bens materiais, atenção dos amigos, passeios à lugares cheios de vícios e de depravação, um elogio aqui e outro ali (a maioria deles ditos com falsidade de intenções e de realidade do que a pessoa é) a esperança na “justiça do Poder judiciário deste mundo”, de um universo que é do jeito que essas pessoas materialistas acham que é, ou seja, uma quantidade enorme de muletas para que a pessoa não tropece e  não afunde no poço do ateísmo e do  materialismo que está bem à sua  frente.

Como ver e viver com a realidade tal como ela é, sem ser prisioneiro dessas muletas?

Nós Budistas da Boa Religião Búdica não podemos forçar os materialistas a se mostrarem como realmente são diante da verdade absoluta tal como ela é. Eis o segredo de saber conviver e de apreciar a diversidade de religiões e de conceitos. É preciso compreender que os ateístas materialistas, as pessoas de outras religiões e os “budistas”, “monges budistas” e “mestres budistas”  precisam ser hipócritas, algumas precisam fingir que são religiosas, outras precisam lutar para dizerem abertamente que são ateístas e materialistas para se sentirem bem consigo mesmas. Essas pessoas têm o direito deles de construir seus castelos ilusórios de areia para se “protegerem” das ondas arrasadoras que virão sobre eles para lhes mostrar a verdade e a fragilidade de suas convicções e doutrinas. E também devemos entender que nós não podemos e nem devemos destruir os castelos de areia destas pessoas ateístas, materialistas, “budistas” e de outras religiões, ainda que eles não possam modificar em nada a realidade em que vivem e  nem a força das ondas do mar, pois por mais que eles construam seus castelos de areia e de lá gritem para todos virem com eles pois estão seguros e salvos, sempre virão as fortes e arrasadoras ondas do mar da Verdade para dissolver seus castelos de areia e assim mostrar-lhes a realidade divina e espiritual da vida.

Que mais uma vez o Verdadeiro ensinamento do Verdadeiro Budismo da Boa Religião Búdica, o Budismo Ekayana Primordial ilumine as vidas de todos vocês.

Felicidade Búdica Radiante para todos vocês

Maitreya Wudi Mahacharya

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