O Budismo Crê em Fantasmas? A Verdade no Budismo
Eis uma pergunta que recebi por e-mail de uma pessoa que viu um texto errôneo sobre este assunto em outro Blog Budista: O Budismo crê na existência de fantasmas, nos espíritos dos mortos, demônios e em assombrações? Se sim, o porquê disso? Se não, me diga: porquê?
Resposta ao querido leitor: Sim, o Verdadeiro Budismo(o Budismo Ekayana Primordial) acredita em fantasmas, espíritos dos mortos, demônios e em assombrações. Para compreenderem a verdade sobre este assunto, explico aqui um ensinamento budista ekayana primordial para que compreendam o que o Budismo ensina sobre o que ocorre com a pessoa quando esta morre:
De acordo com o Verdadeiro Sutra do Lótus do Budismo Ekayana Primordial, a alma com todos os seus atributos, não se extingue no momento em que cessa a vida biológica(coisa que os “Budismos” que te por aí dizem ao contrário por pregarem errôneamente a inexistência da alma e o ateísmo).
Aquilo que somos e que chamamos de eu, na verdade, é a alma(Jiva) eterna e imortal(aquilo que verdadeiramente somos) e assim de certa forma existe uma separação da alma com o corpo físico, pois a alma é eterna e pertence ao Mundo Celestial(A Terra Pura do Buda Shakyamuni, Kuan Yin e dos Deuses) e o corpo físico pertence a este mundo material e é perecível e por isso morre). Já o falso budismo que vemos por aí ensina de forma errônea e ateísta, que somos a combinação de inumeráveis fatores psicofísicos que estão ligados e/ou condicionados pela matéria.
E o falso budismo ainda diz erroneamente que nossos instintos, nossas necessidades fisiológicas, nossas preferências e nossa personalidade são condicionados, em grande parte, pelo nosso próprio corpo, pelas experiências que acumulamos em nossa memória e pelas necessidades impostas pelo meio ambiente em que vivemos, e dizem que isso está ligado ao modo como nossa mente funciona. Não existindo separação entre mente e corpo, o que é um grande erro, uma visão errônea, ateísta e materialista que nada tem a ver com o Verdadeiro Budismo tal como é ensinado pelo Budismo Ekayana Primordial. A Verdade é que a Jiva(alma) é independente do corpo, e que nossos instintos, nossas necessidades fisiológicas, nossas preferências e nossa personalidade vem da alma e que é a alma( o que nós realmente somos é que o ativa o corpo físico e o que realmente o faz viver, sem a alma, o corpo físico nada mais é do que uma casca vazia sem vida).
Os “monges” e “mestres” do falso budismo ensinam que se algo lesionar o cérebro humano, isso poderá afetar profundamente a personalidade ou até despersonalizar a pessoa, dizem erroneamente que se a pessoa sofrer um trauma psíquico muito grande, isso poderá alterar profundamente o modo de funcionamento do corpo físico e da mente humana. Ou seja, para o falso budismo não há uma divisão definida entre corpo e mente, sendo que o falso budismo prega que essa divisão é inventada pelos próprios seres humanos. O falso budismo ignora que embora a Jiva(a alma) neste mundo material se sujeite a muitas formas de sofrimento, ela fica sob o encanto da natureza material(maya), mas que na verdade, a Jiva(a alma) não pertence a este mundo material, mas apenas por ter a visão espiritual distorcida por causa de maya(a ilusão) ela age acreditando que é apenas matéria e perecível, quando a Jiva(a alma) atinge a libertação(Iluminação Espiritual), ela entra no brahmajyoti ou então em Vaikuntha, os planetas espirituais onde sob sua forma completa e pessoal, o Buda Shakyamuni e a Buda Kuan Yin residem, e aí a Jiva(a alma) obtém a verdadeira libertação espiritual e recupera sua identidade espiritual original(svarupa), pois sob esta sua forma eterna, a Jiva(a alma) pode se associar com Shakyamuni e com Kuan Yin que são Bhagavan, as Supremas Personalidades dos Deuses.
O falso budismo ensina que quando nós morremos, os diversos componentes de nosso corpo são transformados em outros elementos e a eletricidade que move nosso coração, nosso cérebro etc., é re-absorvida pela natureza incluindo aí nossa personalidade e etc...
Mas na verdade, somente o nosso corpo material é reabsorvido pela natureza: a água que está em nosso corpo, os elementos químicos de nosso sangue, o cálcio de nossos ossos etc.
Assim compreendemos que, nós, como seres humanos, somos uma Jiva(a alma) ínfima parte, uma partícula divina que manifesta a natureza de Shakyamuni e de Kuan Yin, o Todo. A Vida do Universo se manifesta através de nós, mas nós estamos separados dela, como uma entidade com realidade substancial pois somos partículas divinas espirituais eternas de Shakyamuni e de Kuan Yin, e assim somos transcendentais à natureza material na essência espiritual, apenas nos tornamos manifestos no mundo físico através dos corpos físicos que recebemos ao reencarnar neste mundo e ativá-los com nossa presença divina dentro deles.
Em palavras mais simples, há ao contrario do que o falso budismo ensina um eu divino, eterno e imortal que continua após a morte. O que sobrevive à morte é aquilo que também nunca nasceu em certo sentido já que é imortal sendo, portanto na sua essência divina espiritual incondicionado, ou seja, a Natureza Búdica (Tathagatagarbha).
A Natureza Búdica manifesta-se em tudo, em cada gota de água ou folha de grama. Nós, dentro do corpo material, manifestamos essa Grande Vida do Universo, mas ainda assim estamos separados dela como seres individuais que estarão sempre se manifestando de modo similar.
É igual a uma lâmpada: a Jiva( a alma) é a eletricidade que passa pelos fios elétricos, ela transmite luz, ligada a uma fonte de energia. Quando há a interrupção da fonte de energia (o fio cortado, por exemplo), ela não transmitirá mais a luz. Isso não significa que a energia(a alma) que a fazia transmitir luz desapareceu, mas, simplesmente, que o corpo(os fios e a lâmpada) não tem mais condições para que a energia elétrica possa continuar manifestando-se na forma de luz naquela lâmpada entenderam?
O fio cortado ou a lâmpada queimada estão inutilizáveis ou seja: "mortos", porém, isso não significa que a energia que se manifestava através deles(a alma) tenha desaparecido por completo. Mas já em outra casa ou apartamento a luz( a alma) se manifesta nos fios e lâmpadas que estão sem defeito. O falso budismo diria que isto não quer dizer que a alma ou a lâmpada ou fio continuam em alguma outra dimensão, uma vez que seus corpos tenham se transformado em materiais recicláveis ou em outro material qualquer, mas isso que eles afirmam é um absurdo, é ateísmo, materialismo e que significaria que a existência humana é sem sentido pois para eles do falso budismo quando você morre, acaba tudo e assim não haveria necessidade de Budismo, Sutras, Meditação, esforço por evolução espiritual, religião e etc ligado ao espiritual, é por isso que o falso Budismo por não saber a Verdade do Budismo tal como ela é, não sabe explicar a Natureza Búdica, e assim recorre a doutrinas absurdas com um verdadeiro malabarismo de palavras e de conceitos que confundem e até enganam as pessoas mais inteligentes em termos de vida, filosofia e religião, perceberam a diferença entre os ensinamentos do Verdadeiro Budismo Ekayana Primodial com os do falso budismo? Assim é que a verdade é: a Jiva(a alma) é separada do mundo material, pertence ao mundo espiritual e vem aqui evoluir espiritualmente e cumprir suas missões manifestando-se através do corpo material.
O fio cortado ou a lâmpada queimada estão inutilizáveis ou seja: "mortos", porém, isso não significa que a energia que se manifestava através deles(a alma) tenha desaparecido por completo. Mas já em outra casa ou apartamento a luz( a alma) se manifesta nos fios e lâmpadas que estão sem defeito. O falso budismo diria que isto não quer dizer que a alma ou a lâmpada ou fio continuam em alguma outra dimensão, uma vez que seus corpos tenham se transformado em materiais recicláveis ou em outro material qualquer, mas isso que eles afirmam é um absurdo, é ateísmo, materialismo e que significaria que a existência humana é sem sentido pois para eles do falso budismo quando você morre, acaba tudo e assim não haveria necessidade de Budismo, Sutras, Meditação, esforço por evolução espiritual, religião e etc ligado ao espiritual, é por isso que o falso Budismo por não saber a Verdade do Budismo tal como ela é, não sabe explicar a Natureza Búdica, e assim recorre a doutrinas absurdas com um verdadeiro malabarismo de palavras e de conceitos que confundem e até enganam as pessoas mais inteligentes em termos de vida, filosofia e religião, perceberam a diferença entre os ensinamentos do Verdadeiro Budismo Ekayana Primodial com os do falso budismo? Assim é que a verdade é: a Jiva(a alma) é separada do mundo material, pertence ao mundo espiritual e vem aqui evoluir espiritualmente e cumprir suas missões manifestando-se através do corpo material.
Compreendendo isso, entende-se a existência dos fantasmas, demônios e de assombrações. O fantasma é a parte desencarnada da Jiva(alma) de uma pessoa que aparece no mundo material dos vivos, ou seja, é uma forma de continuação da alma que iludida pensando estar ainda num corpo material, fica nas casas e em outros lugares ainda acreditando que reside neles ( a maioria dos fantasmas mantém todas as características passadas que tinham enquanto vivos), separada da natureza do mundo material.
É por isso que o Verdadeiro Budismo Ekayana Primordial ensina que a Jiva( a alma) é real, e que é isso que se manifesta após a dissolução do corpo material( o que para os “budistas” do falso budismo é uma imensa contradição teológica).
Então, está mais que provado que a reencarnação existe sim no Budismo.
Há continuação da vida após a morte, em que a Jiva(a alma) se perpetua em outras dimensões. Consciência, personalidade, características etc., são naturais da Jiva( a alma espiritual) e podem se manifestar de forma imaterial, para seus familiares e demais pessoas que possuem mediunidade desenvolvida suficiente para vê-los com os olhos espirituais. A essência da Iluminação de Buda é, exatamente, a consciência da realidade de todas as coisas sejam elas espirituais e materiais, de todas as coisas condicionadas e, ao mesmo tempo, da interligação inseparável de todos os fenômenos. Buda Shakyamuni revelou na verdade que existe a Jiva( a alma espiritual) um eu separado da natureza material e que essa alma espiritual pertence justamente a Suprema Realidade(Buda Shakyamuni e Buda Kuan Yin) por trás da aparência ilusória(real, mas temporária) dos fenômenos (Maya).
Ao realizarmos o Serviço Memorial no Budismo Ekayana, em homenagem a um parente falecido, realizamos por estes dois motivos principais:
1) Para que os vivos escutem o Dharma e relembrem-se que um dia vão retornar ao mundo espiritual, do curto tempo da vida humana, e da temporalidade de todos os fenômenos.
2) Para que os espíritos que estão sem o corpo material(falecidos) ainda em ilusão de que estão vivos se iluminem espiritualmente, e assim se elevem espiritualmente a níveis cada vez mais altos do mundo espiritual, e para que as pessoas vivas parentes dos falecidos demonstrem gratidão e expressem seu respeito pela memória dos seus entes queridos falecidos, já que estamos ligados a eles pelo elo espiritual familiar, e pela natureza espiritual búdica.
Os ritos budistas funerais alteram muito e positivamente a vida dos mortos no mundo espiritual, e os permite servir à Causa Divina de Shakyamuni e de Kuan Yin no mundo espiritual para ajudarem os seus descentes que ainda estão encarnados aqui neste mundo material. São também um lembrete aos descendentes vivos de que, tal como seu ente querido faleceu e foi para o mundo espiritual, chegará também, para todos nós um dia, o momento de retornarmos ao mundo espiritual.
Tal como nós demonstramos carinho para com os nossos parentes vivos, também devemos demonstrar carinho pela memória dos nossos parentes queridos que retornaram ao mundo espiritual. Não só por que eles estão vendo, ouvindo e porque serão beneficiados com isso tudo, mas, também pura e simplesmente, porque devemos cultivar a preciosa virtude da gratidão e do profundo respeito para com nossos antepassados, pais e outros membros de nossa família, pois são aqueles que nos deram a vida ou, que de alguma forma, influenciaram em nossas vidas de forma muito importante e positiva.
Ao contrário do que o falso budismo prega, o Verdadeiro Budismo Ekayana Primordial ensina que os milhares de Budas representados nos templos não são personagens mitológicos, ou seja, não são personagens criados pela literatura budista para representar virtudes, exemplos, ensinamentos importantes etc. Cada um desses muitos Budas é um ser espiritual real, tão real quanto eu e você, e tão real quanto todos que estão neste mundo, mas que nem sempre foi possível ter registros históricos deles para provar que existiram(alguns até nunca encarnaram neste mundo, mas existem e são imortais) são seres divinos que estão sempre ouvindo e atendendo na medida do possível e da ética divina nossas orações de lá do mundo espiritual onde se encontram.

Ksitigarbha Bodhisattva

altar dedicado a Ksitigarbha Bodhisattva
E outro ser espiritual responsável pelos antepassados no mundo espiritual no Budismo Ekayana Primordial é o Deus Ganesha:

Ganesha
Ganesha é um Deus muito conhecido e adorado no Hinduísmo, é conhecido também na Índia como o Senhor dos Dois Caminhos ou seja, o Caminho do além-túmulo, o qual a tradição hindu chama de Caminho dos Deuses(Deva Yana) e Caminho dos Antepassados(Priti Yana). Deva Yana é o caminho que leva ao domínio dos Deuses e do Absoluto(Brahman), do qual não há retorno, também chamado de O Caminho do Sol, e Priti Yana é o caminho que leva ao mundo dos Antepassados e, de lá existe um retorno ao mundo material dos seres humanos através da Reencarnação(Renascimento), também chamado de Caminho da Lua. Este dois Caminhos são, em certo sentido tal como as portas pelas quais se tem acesso a eles, o Caminho dos Céus e dos mundos astrais.
Assim, respondemos sobre a questão dos fantasmas, espíritos e demônios no Budismo tal como o Verdadeiro Budismo: o Budismo Ekayana Primordial ensina(haverá outros artigos falando mais profundamente sobre este tema em breve).
Abraço fraterno para todos nas bênçãos de Shakyamuni e de Kuan Yin.
Maitreya Kalki Wudi Mahacharya
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